IEBOM: o que é bom sempre começa

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Com periodicidade espaçada, mas regular, passará a ter lugar na sala do IEB, sempre a uma terça-feira entre as 13.30 e as 14.00, uma iniciativa intitulada IEBOM [ler E é bom!]. A iniciativa visa apresentar brevemente um aspeto da história, da cultura  e da literatura brasileira, em ambiente informal, enquanto se toma um cafezinho e se come um bolinho.

A primeira realização, a cargo de Elizama Almeida de Oliveira, estudante do programa de doutoramento em Materialidades da Literatura, visa apresentar algumas das fotos que integram o corpus fotográfico realizado por Marcel Gautherot na construção de Brasília. Segue-se o resumo da atividade:

IEBOM falar sobre Brasília

As fotos de Marcel Gautherot, feitas na década de 1950, mostram a construção da capital do Brasil, que hoje abriga a política e suas tensões. Projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer, os edifícios curvilíneos foram erguidos no coração do país pelas mãos de trabalhadores conhecidos como candangos.

Sob a guarda do Instituto Moreira Salles (RJ), a série fotográfica feita por Gautherot capta o nascimento de Brasília e será comentada por Elizama Almeida, no dia 11 de outubro, às 13h30.

A fala abre a série IEBOM.

Mais informações sobre Marcel Gautherot:
https://ims.com.br/2017/06/01/sobre-marcel-gautherot/

O cartaz é de Thales Estefani.

É isso aí, gente: apareçam!

Grace dos Anjos no IEB

Grace dos Anjos, Professora de Língua e Literatura Latina da Faculdade de Letras da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), fará no próximo dia 4 de outubro, pelas 18h, na sala do Instituto de Estudos Brasileiros, uma conferência intitulada “Foi vendido o peixe, e acastanha, q remetti a elles: sobre a perspectivação passiva do acontecer verbal em cartas comerciais manuscritas do século XIX”.

A Professora Grace dos Anjos leciona na UFAM, em nível de graduação e pós-graduação, disciplinas pertinentes à Variação Linguística, à Linguística Histórica do Português, ao Latim Clássico e à Literatura Latina. É coordenadora do Projeto de Pesquisa ‘Cartas dos séculos XIX e XX: organização de um corpus diacrónico do português registrado no Amazonas no período áureo da borracha’ e membro efetivo do Programa de Pós-Graduação em Letras da UFAM. É Doutora em Letras pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Eis o resumo da conferência::

Para tratar do afrouxamento da concordância verbal (Fizeram-se as ultimas transações /não se sabe bem os motivos) em contexto de passivas sintéticas, considero 867 (oitocentas e sessenta e sete) correspondências trocadas entre os Araújo (família portuguesa, proprietária da maior empresa de aviamento dos tempos áureos da borracha) e os que viviam no interior amazônico ao longo dos anos de 1880 a 1889. De abordagem sociofuncionalista, meus estudos apontam, a exemplo do que propõe Carvalho (1990, p. 90), que, em razão da falta de clareza da passiva sintética, “em seu lugar, reina soberana, nas línguas românicas, a passiva analítica”.

A conferência será presencial. Serão atribuídos certificados de presença.

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“Sobre o ensino da literatura”: programa

Publicamos hoje o programa do evento presencial do próximo dia 30 no IEB-FLUC, Sobre o Ensino da Literatura:

9.30: Abertura

10.00: Ana Maria Machado e Rita Patrício, “Ensinar literatura para quê?”

11.30: João Dionísio e Osvaldo Manuel Silvestre, “Avaliação do mérito e crise das humanidades”

14.45: Abel Barros Baptista e Benedito Antunes, “O cânone em língua portuguesa”

16.30: Alcir Pécora e Rui Mateus, “Na sala de aula”

18.00: Encerramento

A jornada será presencial e não emitida em direto. Será, contudo, gravada e o podcast será difundido alguns dias depois.

O evento conta com o envolvimento dos Mestrados em Ensino do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas, do Programa de Doutoramento em Materialidades da Literatura, do Mestrado e do Doutoramento em Literatura de Língua Portuguesa e ainda com o apoio do Centro de Literatura Portuguesa e do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas. Serão distribuídos certificados de presença.

Colóquio Sobre o Ensino da Literatura no IEB

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O Instituto de Estudos Brasileiros organizará, no próximo dia 30 de setembro, uma jornada intitulada SOBRE O ENSINO DA LITERATURA. A PARTIR DE PAULO FRANCHETTI. A jornada parte, como o título sugere, do recente livro de Paulo Franchetti Sobre o ensino da literatura (UNESP, 2021), funcionando também como ocasião para homenagear um colega que nos últimos anos colaborou em várias ocasiões com o IEB, dando conferências, aulas e cursos intensivos. Paulo Franchetti integrou também, por vários anos, a Comissão de Avaliação Externa do Programa de Doutoramento em Materialidades da Literatura, da FLUC.

Eis o texto descritivo do evento:

A disparidade entre a prática definidora de uma profissão – o ensino da literatura – e o volume de reflexão sobre essa prática manifesta-se, desde logo, na escassez de produção sobre o assunto, quando confrontada com a abundância de escrita sobre literatura. Esse é, aliás, um tópico inicial do recente livro de Paulo Franchetti, Sobre o Ensino da Literatura (2021), que também por essa razão funcionará como fonte e pretexto para a jornada de debate sobre a questão, que o Instituto de Estudos Brasileiros promoverá no próximo dia 30 de setembro, aproveitando para homenagear o trabalho do autor (visita recorrente no IEB nos últimos anos) no domínio dos estudos brasileiros e portugueses. O evento conta com o envolvimento dos Mestrados em Ensino do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas, do Programa de Doutoramento em Materialidades da Literatura, do Mestrado e do Doutoramento em Literatura de Língua Portuguesa e ainda com o apoio do Centro de Literatura Portuguesa e do Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas.

Participam na jornada os seguintes especialistas: Abel Barros Baptista (UNL), Alcir Pécora (UNICAMP) [por Zoom], Ana Maria Machado (Universidade de Coimbra), Benedito Antunes (UNESP-Assis) [por Zoom], João Dionísio (Universidade de Lisboa), Osvaldo Manuel Silvestre (Universidade de Coimbra), Rita Patrício (Universidade de Lisboa), Rui Mateus (Centro de Literatura Portuguesa).

A jornada decorrerá no formato de mesas-redondas dedicadas a quatro grandes temas:

  1. Ensinar literatura para quê?
  2. O cânone em língua portuguesa
  3. Avaliação do mérito e crise das humanidades
  4. Na sala de aula

O evento será basicamente presencial, ainda que contando com algumas participações online, e será objeto de gravação sonora. O podcast do evento será posteriormente difundido. Serão atribuídos certificados de presença.

A realização do cartaz do evento é de Thales Estefani.

Telefone sem fio/estragado: um balanço

 

Buscando produzir uma ação que interrompa (simbólica e factualmente) os elos da transmissão parafrástica dos lugares comuns da historiografia modernista, o Grupo de Estudos da Deriva realizou nos dias 17 e 18 de maio, no Instituto de Estudos Brasileiros da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, um jogo de telefone sem fio/estragado com “O Movimento Modernista”, conferência de Mário de Andrade proferida em 1942 e base da história monumental do modernismo paulista/brasileiro (ver post anterior neste site).

Como o Grupo já tinha atestado em ação prévia, o logos não é facilmente desmobilizável – seja embaralhando um texto, como já foi tentado (https://doi.org/10.11606/issn.1984-1124.v1i26p190-209), seja transmitindo-o num circuito pensado para o deturpar, como foi o caso agora. À questão do logocentrismo, somam-se também questões de ordem tecnológica, e os resultados obtidos foram variáveis, desde trechos pouco alterados no fim da cadeia de transmissão telemática-sussurrante até trechos com sentido bastante deturpado. O texto final completo será publicado em momento oportuno. Continue reading

O design do IEB por Ana Sabino: 2014-2021

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O colóquio DESBUNDADOS E PORRALOUCAS incluirá, na sua programação paralela, uma exposição dos cartazes elaborados por Ana Sabino para o Instituto de Estudos Brasileiros no período de 2014 a 2021. A exposição será inaugurada na manhã do dia 20, com a presença da designer. Para essa exposição, Ana Sabino escreveu um texto que transcrevemos aqui:

O MODELO

[modelo de cartaz com grelha visível— Hilda]

Foi no dia 24 de novembro de 2014 que nasceu o primeiro cartaz, o cartaz-modelo, anunciando um curso de Tupi moderno. Limpo, escorreito, com espaço para texto numa grelha suficientemente flexível para futuras variações, dando primazia à imagem, em baixo, num formato quadrado. Com cor, mas apenas uma. Não só por uma questão de parcimónia — mais até por uma questão de força. A realidade em volta do cartaz terá todas as cores; restringir essa oferta é uma forma de destacar (separar, distinguir) o que está dentro do cartaz daquilo que está fora. Além de que dá imenso jeito para disfarçar a eventual falta de qualidade em futuras imagens… que é algo sempre previsível neste tipo de trabalhos. 

Nasceu apressado, mas veio em bom dia. Ao longo das suas multiplicações foi-se ajustando aos vários conteúdos, à disponibilidade das imagens, ao tempo e disposição da designer. Como constante, uma encomenda sempre respeitosa, estruturada, clara e não raramente criativa e estimulante — atributos que qualquer designer dá graças por ter numa encomenda. Foram essas características, sem dúvida, que mantiveram esta troca durante sete anos, entre 2014 e 2021.  Continue reading

O Movimento Modernista, telefone sem fio/telefone estragado

Sala do Instituto de Estudos Brasileiros/Universidade de Coimbra
17 e 18 de maio/2022
a partir de 12:30 (PT), 8:30 (BR)
Streaming ao vivo:
https://bit.ly/3yI5aso

Proposição

“O Movimento Modernista”, conferência proferida por Mário de Andrade em 1942 e publicada em livro no mesmo ano (depois reunida em Aspectos da literatura brasileira), forma e informa o que se entende por “modernismo brasileiro”, constituindo mesmo a doxa da modernidade artística e literária do início do século XX no Brasil. É possível dizer que se trata de peça-chave da história, da historiografia, da mitologia e da mitografia do modernismo brasileiro. Além disso, o texto organiza um conjunto de critérios, já originalmente normativos, para a criação e avaliação de uma cultura nacional (com pretensão universalista). Sem que o texto seja explicitamente referido, seus argumentos principais estão sempre presentes tanto em manuais e em discursos normalizadores a respeito do modernismo brasileiro quanto em discursos críticos de reavaliação. Aliás, o texto inaugura a prática (apenas aparentemente paradoxal) da comemoração triunfalista do modernismo por meio de sua reavaliação crítica, o que pode ser observado agora em curso durante as celebrações do centenário da Semana de Arte Moderna. O propósito desta performance é substituir esse jogo de cartas marcadas por um outro jogo. Um que faça com que o texto continue sendo repetido, mas agora com ruídos e deturpações. A ideia é instaurar artificialmente uma situação na qual o texto circule à deriva, em contraposição à sua normalização parafrástica. Inspirando-se em um dos Jogos de arte de Regina Silveira da década de 1970 (mais precisamente a ação Jogo do segredo – alterações em definições de arte, realizada em 1977 no MAC/USP), propõe-se um jogo de telefone sem fio com o texto integral da conferência de Mário.

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Desbundados e Porraloucas: Programa do colóquio

Publicamos hoje o PROGRAMA do colóquio DESBUNDADOS E PORRALOUCAS. A CONTRACULTURA REVISITADA.

O colóquio terá lugar na sala do IEB-FLUC nos próximos dias 19 e 20 de maio.


Dia 19 de maio


9h30m: ABERTURA

9h45m: Marcelo Moreschi: “PanAmérica: epopeia maquinal-alucinada”

10h10m: Steve Wilson: “’The subway is not the underground’: some coordinates for counterculture in the United States of America”

10h35m: Pedro Serra: “California Trip. Vindicação de Maria José Ragué Arias”


[Pausa para café]


11h30m: Keissy Carvelli: “Minha classe gosta logo é uma bosta: sístole e diástole em romance inacabado de Paulo Leminski”

11h55m: Gustavo Rubim: “Enciclopédia da cuca fundida: anotações a fugir do Catatau em época de solenidades joyceanas” Continue reading

Desbundados e Porraloucas: uma descrição

Publicamos hoje o texto de referência do colóquio DESBUNDADOS E PORRALOUCAS. A CONTRACULTURA REVISITADA, que terá lugar na sala do IEB-FLUC nos próximos dias 19 e 20 de maio.

A Contracultura Revisitada

Numa das suas várias tentativas de concetualização do fenómeno da contracultura, o brasileiro Luiz Carlos Maciel analisa a sua “evolução interna” nos termos de uma passagem do hedonismo à politização e, por fim, ao misticismo profético, o que mostra bem a dificuldade de descrição de um fenómeno que, na sua diversidade, pôs o acento tónico mais na investigação subjetiva e nas mudanças globais de costumes (culturas do corpo e do sexo, demandas identitárias e multiculturais, direitos civis e de minorias, consumo de drogas, etc.) do que na crítica da sociedade de classes e da estrutura de poder. O pano de fundo histórico deste processo é, de resto, conhecido: anos 60, reação ao consenso da sociedade do consumo do pós-guerra, produção de alternativas comunitárias, desencanto político com as referências dos dois blocos da Guerra Fria, a revolta que explode em maio de 68. No Brasil, a década de desenvolvimentismo, cujo ícone maior será Brasília, dissocia-se progressivamente da ideia de democracia a partir de 1964, enquanto na Península Ibérica as ditaduras se prolongam sem fim à vista, no caso português com a guerra colonial em África que condena toda uma geração. Continue reading

Desbundados e Porraloucas. A Contracultura Revisitada no IEB

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Nos dias 19 e 20 de maio próximo terá lugar no Instituto de Estudos Brasileiros da FLUC um colóquio internacional com o título DESBUNDADOS E PORRALOUCAS. A CONTRACULTURA REVISITADA. Com um foco na situação brasileira entre os anos 60 e 70, o colóquio terá, contudo, um perfil comparatista, abordando a contracultura em países como os EUA, a Espanha ou Portugal e interrogando atitudes constantes e ocorrências anteriores e posteriores, nomeadamente no universo da cibercultura.

Participarão no colóquio os seguintes docentes e investigadores: Alcir Pécora (UNICAMP, Brasil) [por Zoom], Alva Teixeiro (Universidade de Lisboa), Bruno Fontes (Materialidades da Literatura), Diogo Marques (IELT-NOVA-FCSH), Ernest Bowes (Centro de Literatura Portuguesa), Fernando Guerreiro (Universidade de Lisboa), Graça Capinha (Universidade de Coimbra), Gustavo Rubim (IELT-NOVA-FCSH), Gustavo Silveira Ribeiro (UFMG, Brasil), Jorge Louraço Figueira (ESMAE), Keissy Carvelli (UNESP-Assis, Brasil), Marcelo Moreschi (UNIFESP, Brasil), Nuno Neves (Centro de Literatura Portuguesa), Osvaldo Manuel Silvestre (Universidade de Coimbra-IEB-CLP), Pedro Serra (Universidade de Salamanca, Espanha), Rita Marrone (Centro de Literatura Portuguesa), Stephen Wilson (Universidade de Coimbra), Vincenzo Russo (Universidade de Milão, Itália).

O programa do colóquio será anunciado em breve. O colóquio será presencial e terá lugar na sala do instituto de Estudos Brasileiros da FLUC. Serão atribuídos certificados de presença.

O cartaz do evento, realizado por Thales Estefani, é livremente inspirado no trabalho gráfico de Luciano Figueiredo para a mítica revista Navilouca.

Maria Serena Felici na FLUC: traduzir “Esaú e Jacó” para italiano

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Maria Serena Felici, professora adjunta em língua portuguesa e culturas e literaturas lusófonas na Università degli Studi Internazionali di Roma (UNINT), dará amanhã uma aula na FLUC com o título “Traduzir história e literatura: Esaú e Jacó de Machado de Assis”. Maria Serena Felici é Doutora em Lingue, Letterature e Culture Straniere pela Università Roma Tre, com tese sobre Eça de Queirós. É autora dos volumes Alla periferia del progresso. Le correnti politiche ottocentesche in Eça de Queirós e Leopoldo Alas ‘Clarín’ (Sette Città, 2019) e Lusitania. Roma nella letteratura portoghese e brasiliana del Novecento (Edilazio, 2020), de traduções do português para o italiano e de vários estudos queirosianos. Faz parte do Grupo Eça (Brasil), do CLEPUL (Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias), do AISPEB (Associazione Italiana Studi Portoghesi e Brasiliani), do Observatório da Língua Portuguesa e de vários outros grupos de investigação e é professora visitante na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Os seus estudos visam aprofundar a língua portuguesa e as literaturas lusófonas dos séculos XIX, XX e XXI.

Na sua aula sobre Esaú e Jacó, obra publicada por Machado de Assis (1839-1908) em 1904, quatro anos antes da sua morte, explorará as personagens dos dois irmãos, Pedro e Paulo, que nascem a 7 de abril de 1870, aniversário da abdicação de Dom Pedro I em favor de seu filho Dom Pedro II, e cuja biografia se desenvolve em redor da história do Brasil: a transição do império para a república, a emancipação dos escravos, o Encilhamento e todos aqueles traços culturais que determinam e modificam os acontecimentos históricos. Como será a tradução para uma língua e uma cultura estrangeira de uma obra tão profundamente nacional?

A aula da Professora Maria Serena Felici terá lugar na Sala do ILLP, no 7º piso, entre as 16h e as 18h.

Gustavo Silveira no IEB

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GUSTAVO SILVEIRA, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) dará, nos próximos dias 7 e 9 de dezembro, um curso breve no Instituto de Estudos Brasileiros com o título “Do não-objeto às poéticas da expansão: modulações performáticas”, a partir da obra de Paulo Brusky, Lenora de Barros, Ricardo Aleixo e Marília Garcia.

Gustavo Silveira é professor do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da UFMG (PosLit). É autor de livros sobre Graciliano Ramos, Age de Carvalho, Roberto Bolaño e poesia brasileira contemporânea. Editou, entre 2015 e 2021, a revista Cadernos Benjaminianos (UFMG). Edita atualmente, com Daniel Arelli e Victor da Rosa, a Ouriço – revista de poesia e crítica cultural.

As sessões ocorrerão entre as 14h e as 18h e terão lugar na sala do Instituto de Estudos Brasileiros da FLUC. Serão atribuídos certificados de participação. Mais informação sobre o curso aqui.

Acesso Zoom para a sessão de dia 7 de dezembro:
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/87569335669?pwd=a3c0eExJanVpSzRERmVXR0FTc0NGdz09

ID da reunião: 875 6933 5669
Senha de acesso: 496992

Acesso Zoom para a sessão de dia 9 de dezembro:
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/82128902353?pwd=UHhCNmxtSGlYWEQ3MCsyUEpPQTVHUT09

ID da reunião: 821 2890 2353
Senha de acesso: 201661

“As escritas de si na crítica contemporânea de poesia”, por Diana Klinger

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Na próxima sexta-feira, dia 16 de abril, entre as 14h e as 16h, a Professora Diana Klinger, da Universidade Federal Fluminense (Niterói), dará uma palestra sobre o tema “As escritas de si na crítica contemporânea de poesia”. A palestra ocupará o espaço de uma sessão do seminário de Literatura Brasileira, no mestrado em Literatura de Língua Portuguesa, da FLUC. Deixamos aqui o resumo da palestra:

Como situar as leituras da relação entre poesia e subjetividade no contexto contemporâneo, atravessado pelas demandas identitárias e disputas pelo reconhecimento e a legitimidade de diferentes “lugares de fala”? A proposta é pensar esta relação a partir dos debates em torno da autonomia/ pós-autonomia da literatura, que retomam as ideias de  “poesia pura” ou “hermética”,  e de “paixão pelo Real”.

Diana Klinger é professora de Teoria da Literatura na Universidade Federal Fluminense.  É pesquisadora  do CNPq e coordena, junto a Célia Pedrosa, o grupo de pesquisa “Pensamento teórico crítico sobre o contemporâneo”. É autora dos livros Escritas de si, escritas do outro. O retorno do autor e a virada etnográfica (7 Letras, 2007, 2012) e Literatura e ética, da forma para a força (Rocco, 2014), e co-autora do Indicionário do contemporâneo (EdUFMG, 2018).

A sessão poderá ser acompanhada neste endereço zoom:

https://videoconf-colibri.zoom.us/j/85489544021?pwd=cmsxV1Jha0p6K21YYkxNVjl4Y3QvUT09

Serão atribuídos certificados de participação.

“Contornos humanos: primitivos, rústicos e civilizados em Antonio Candido”, por Anita de Moraes

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Na próxima quarta-feira, dia 7 de abril, entre as 17h e as 19h, a Professora Anita de Moraes, da Universidade Federal Fluminense (Niterói), dará uma palestra sobre o tema “Contornos humanos: primitivos, rústicos e civilizados em Antonio Candido”. A palestra ocupará o espaço de uma sessão do seminário de Tópicos de Pesquisa em Literatura Brasileira, no doutoramento em Literatura de Língua Portuguesa.

Anita Martins Rodrigues de Moraes é professora de Teoria da Literatura na Universidade Federal Fluminense (UFF). Os seus interesses de pesquisa voltam-se para as literaturas de língua portuguesa e envolvem as relações entre literatura, antropologia e os estudos pós-coloniais. De entre as suas publicações, destacam-se os livros O inconsciente teórico: investigando estratégias interpretativas de Terra sonâmbula, de Mia Couto (São Paulo: Annablume/FAPESP, 2009), Para além das palavras: representação e realidade em Antonio Candido (São Paulo: Editora da Unesp, 2015) e a antologia O Brasil na poesia africana de língua portuguesa (São Paulo: Editora Kapulana, 2019), elaborada em parceria com Vima Lia Martin (USP). Recentemente organizou, com Marcos Natali (USP), Marcelo Moreschi (Unifesp) e Lucia Ricotta (Unirio) o dossiê “Estranhando a teoria empenhada de Antonio Candido”, publicado no número 26 da revista Criação & Crítica (USP).

A sessão poderá ser acompanhada no seguinte endereço zoom: https://videoconf-colibri.zoom.us/j/86503134246?pwd=MDRNczUyNkxIUG5taE9aWldqUXBxUT09

Serão atribuídos certificados de participação.

“des/empenho”: performance por Marcelo Moreschi

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No âmbito das atividades paralelas à estadia de Nuno Ramos em Coimbra, Marcelo Moreschi, Professor na UNIFESP e perfomer, que participará no colóquio “Nuno Ramos e a experiência dos limites”, fará, no dia 27, pelas 16h, no Laboratório de Curadoria do Colégio das Artes, uma performance intitulada des/empenho: 7 definições de performance.

Eis a descrição da performance:

Organizada em fragmentos numerados de textos e imagens, próprios e desviados, des/empenho: 7 definições de performance é uma palestra-performance a respeito da arte da performance que explora a polissemia dos termos “empenho” e “desempenho”. A prática será abordada a partir de noções tais como: transferência, subjetivação voluntária, autoexposição radical, êxodo para o campo aberto, mixigne, limite arte-vida, jogo da guerra e lacração. Ao longo da apresentação do texto coreografado, sete definições conflitantes de performance serão apresentadas com o auxílio de objetos, cartazes e meu sintoma minha vida.

Texto e performance: Marcelo Moreschi (professor de teoria literária e literatura brasileira na Unifesp, coordenador do Grupo de Estudos da Deriva)

Direção e coreografia: Juliana Moraes (professora de dança na Unicamp, bailarina, coreógrafa e diretora.)

O cartaz, da autoria de Marcelo Moreschi, pode ser visto aqui.

Mario Cámara: curso breve no IEB

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Mario Cámara, professor de estudos brasileiros na Universidade de Buenos Aires, estará na Universidade de Coimbra para participar no colóquio Nuno Ramos e a experiência dos limites, lecionando na semana seguinte no IEB, nos dias 6 e 7 de março, um curso breve intitulado “O que o tempo traz: memórias e histórias em Rosângela Rennó e Veronica Stigger”. O curso é uma iniciativa conjunta do Instituto de Estudos Brasileiros e do Programa de Doutoramento em Materialidades da Literatura.

Mais informação sobre o curso e o autor pode ser encontrada aqui. Os interessados devem inscrever-se no curso, de modo a poderem receber com a devida antecedência a bibliografia fundamental. Serão atribuídos certificados de presença.

“Variações do Corpo Selvagem” e Viveiros de Castro em Guimarães

Variações do Corpo Selvagem – Eduardo Viveiros de Castro_ Fotógrafo

Inaugura manhã, no Centro Internacional das Artes José de Guimarães, a exposição “Variações do Corpo Selvagem”, com curadoria de Veronica Stigger e Eduardo Sterzi, na qual se exibe o acervo fotográfico de Eduardo Viveiros de Castro, sobretudo o do seu trabalho de campo entre as tribos indígenas que estudou no Brasil (como a foto que ilustra este post). A exposição integra um ciclo mais vasto de exposições, subordinadas ao título geral “Pensamento Ameríndio”, exposições cuja inauguração será precedida de uma conferência de Eduardo Viveiros de Castro, pelas 16h, no Salão Nobre da Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães.

A importância da obra de Viveiros de Castro no panorama da antropologia atual, bem como a importância permanente da questão ameríndia, são razões mais do que suficientes para justificar a viagem até Guimarães.