Age de Carvalho no IEB

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O poeta e designer gráfico brasileiro Age de Carvalho, que reside há cerca de 30 anos em Viena (Áustria), estará nos dias 18 e 19 de abril no Instituto de Estudos Brasileiros de Coimbra para fazer uma leitura de poemas seus e para prestar um depoimento sobre o seu companheiro de aventuras literárias em Belém do Pará, Max Martins. Lembramos que a recente edição da obra de Max Martins, pela editora da Universidade Federal do Pará, uma edição exemplar do ponto de vista gráfico e filológico, é da responsabilidade de Age de Carvalho.

Iremos dando informações sobre a visita do poeta a Coimbra. A visita de Age de Carvalho é apoiada pelo Centro de Literatura Portuguesa e pelo Departamento de Línguas, Literaturas e Culturas da FLUC.

Rosângela Rennó no IEB

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No próximo dia 13 de março, pelas 14h, na sala do Instituto de Estudos Brasileiros da FLUC, Mário Cámara e María Angélica Melendi (esta por zoom) conversarão com a artista brasileira Rosângela Rennó, numa sessão com o título ‘Imagem, memória e arquivo’: Rosângela Rennó conversa com María Angélica Melendi e Mario Cámara. A conversa vem a propósito da recente edição (2023), na .br brasiliana, de Buenos Aires, do livro de María Angélica Melendi, Imagen, memoria y archivo en Rosângela Rennó. O evento é uma organização do IEB com a Bienal Ano Zero de Coimbra.

Passamos a apresentar os participantes.

Rosângela Rennó nasceu em Belo Horizonte e vive no Rio de Janeiro.  O seu trabalho sobre fotografias, objetos e instalações caracteriza-se pela investigação de diferentes políticas de representação/absorção fotográfica e das relações entre memória e esquecimento, através da apropriação de imagens de diversas fontes. Arquivos fotográficos precários, abandonados e até mesmo ‘arquivos mortos’, levaram-na a empenhar-se no esclarecimento e no combate às recorrentes narrativas de apagamento e de ‘ignorância estrutural’, utilizadas como estratégia de amnésia histórica e exclusão de grande parte da população, especialmente no Brasil e nos países do Sul Global. Dedica-se também à criação de vídeos e livros de artista, sempre na mesma base concetual.

Além de participação em inúmeras exposições coletivas, realizou exposições individuais em instituições, tais como: Mécanique Générale (Les Recontres de la Photographie, Arles, 2023), Estação Pinacoteca (São Paulo, 2021), Museum Für Angewandte Kunst Köln MAKK, (Cologne, 2021), Instituto Moreira Salles (Rio de Janeiro, 2017/2018), Photographers’ Gallery (Londres, 2016), Centro Atlântico de Arte Moderno CAAM (Las Palmas, 2014), FotoMuseum (Winterthur, 2012), Centro de Arte Moderna CAM – Fundação Gulbenkian (Lisboa, 2012), Centro de Fotografía CdF (Montevidéu, 2011), Pharos Center for Contemporary Art (Nicosia, 2009), Prefix Institute Contemporary Art (Toronto, 2008), Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães MAMAM (Recife, 2006), Centro Cultural Banco do Brasil CCBB (Rio de Janeiro, 2003), Museum of Contemporary Art MOCA (Los Angeles, 1996), De Appel Foundation (Amsterdã, 1995).

Recebeu os prémios: Women in Motion Kering  & Les Rencontres d’ARLES Photographie, (Arles, 2023). CIFO Grants & Commissions Program (Cisneros Fontanals Art Foundation, Miami, 2014). Photobook of the year (Paris Photo – Aperture Foundation Photobook award, 2013). Historical Book Award (Les Rencontres d’Arles, 2013). 1o ALICE AwardsArtistic Landmarks in the Contemporary Experience (Global Board of Contemporary Art, 2012). Prêmio Jabuti (Câmara Brasileira do Livro, São Paulo, 2004). 13o  International Festival of Electronic Art (VideoBrasil, São Paulo, 2001). Bolsa Guggenheim (John Simon Guggenheim Memorial Foundation, New York, 1999). Continue reading

LÁ E AQUI: leitura e conversa com jovens autores brasileiros

No próximo dia 29 de fevereiro, pelas 14h, na sala do Instituto de Estudos Brasileiros, terá lugar a primeira sessão da iniciativa Lá e Aqui: leitura e conversa com jovens autores brasileiros. Nesta sessão estarão presentes Frederico Klumb (Rio de Janeiro, 1990) e Sylvia Damiani (São Paulo, 1991).

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Frederico Klumb é escritor e pesquisador. Possui graduação em Cinema pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro e mestrado em Teoria da Literatura pela Universidade Federal Fluminense, onde atualmente é doutorando em Literatura Comparada. Publicou poemas e contos em revistas brasileiras e estrangeiras, como Modo de Usar & Co, Peixe-Boi e Granta, e os livros Cinema Circular (poesia; 7Letras; 2018), Bichos contra a vontade (poesia; 7Letras; 2019) e Rua Maravilha Tristeza (conto; Jabuticaba; 2022). Encontra-se neste momento em Coimbra em doutoramento sanduíche junto do Programa de Doutoramento em Materialidades da Literatura.

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Sylvia Damiani é escritora e italianista. Graduou-se em Letras pela FFLCH-USP, publicou Atlas (7Letras, 2022) e a plaquete Adultos não amam (Caixa Editora, 2017). Integra algumas antologias e revistas literárias. Atualmente vive em Coimbra.

Para a sessão, ambos os autores levarão poemas ou textos de outros poetas e ficcionistas de que gostam, ou que foram importantes na escrita dos seus livros. A cada rodada, lerão um desses poemas e textos alheios e mais dois seus (ou excertos). Seguir-se-á conversa com a assistência.

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Régis Bonvicino na FLUC

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Régis Bonvicino, importante poeta brasileiro, estará amanhã na FLUC para uma sessão sobre o seu novo livro, A Nova Utopia. A obra de Bonvicino foi reunida em 2010 no volume Até Agora, que colige a sua produção entre 1975 e 2006. Após essa reunião, o poeta editou Estado Crítico, em 2013, e, em 2020, Deus devolve o revólver, libreto editado ao mesmo tempo que o álbum produzido por Rodrigo Dário, músico e designer, no qual Bonvicino diz poemas acompanhado por uma barragem sonora que configura uma experiência definida por Alcir Pécora, no seu prefácio, como “poesia eletrónica heavy” (o álbum pode ser ouvido no YouTube e noutras plataformas). O livreto integra agora A Nova Utopia.

Régis Bonvicino dirige também, há vários anos, uma importante revista de poesia online, a Revista de Poesia e Crítica Literária Sibila. Tudo isto são razões mais que suficientes para os interessados na poesia brasileira contemporânea se deslocarem amanhã, pelas 15h, ao Anfiteatro III da FLUC, no 4º piso.

O Grafatório e Fernando Pessoa: uma apresentação

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Com sede em Londrina, Paraná, o Grafatório é, como se pode ler no seu site, “uma associação cultural sem fins lucrativos, baseada em Londrina. O coletivo reúne pesquisadores, designers, artistas visuais e outros profissionais ou amadores que se interessam pelo abrangente universo das artes gráficas.” O catálogo do Grafatório, no qual é difícil indicar um livro ou objeto não colecionável, mostra bem o propósito de dar um passo atrás em relação ao devir digital das artes gráficas, recuperando segmentos importantes da tradição da tipografia a chumbo, para dar dois passos em frente, no sentido de uma tipografia pós-digital.

O último título do Grafatório, uma edição de Diego Giménez, é um volume de Fernando Pessoa com o título Escrever é Esquecer, razão pela qual o IEB acolherá no próximo dia 2 de novembro, pelas 16h, na sua sala, uma sessão na qual quer esta mais recente publicação, quer o trabalho do Grafatório, serão objeto de apresentação e debate. Pelo Grafatório estará presente Felipe Melhado, que descreverá o processo de produção do Grafatório e do volume de Fernando Pessoa. A sessão contará também com a presença de Diego Giménez.

A sessão será presencial e serão atribuídos certificados de presença a quem os solicitar.

O cartaz da sessão é de Thales Estefani.

Bernardo Carvalho no IEB

São Paulo, 29 de junho de 2016. retrato do escritor Bernardo Carvalho para foto divulgação e orelha de livro. (fotos: Julia Moraes)

@ Julia Moraes

No próximo dia 22, pelas 14h, na sala do IEB, o ficcionista Bernardo Carvalho falará sobre a sua obra. Distinguido com os maiores prémios literários do país (o Prémio da Associação Paulista dos Críticos de Arte, o Prémio Jabuti, por duas vezes, o Prémio Portugal Telecom de Literatura Brasileira), e traduzido para várias línguas, a sua obra está, quase na totalidade, editada em Portugal. Mais informação pode ser encontrada aqui.

André Diniz no IEB

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André Diniz, argumentista e desenhador de Banda Desenhada, com mais de uma dezena de prémios no Brasil, entre eles o prémio HQ MIX, em 2012, com Morro da Favela, estará no IEB no próximo dia 9, entre as 15 h e as 17h, para uma conversa com João Miguel Lameiras, especialista em BD, sobre “A BD e o Brasil, hoje”. A sessão, organizada também pelo Programa de Doutoramento em Materialidades da Literatura, integra a programação da segunda edição do Coimbra BD e assinala o que se pretende seja o início de uma programação regular do IEB na área da BD, com alguns dos mais notáveis desenhadores brasileiros da atualidade. Para informação mais detalhada, consultar a Agenda deste site.