Maria Serena Felici na FLUC: traduzir “Esaú e Jacó” para italiano

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Maria Serena Felici, professora adjunta em língua portuguesa e culturas e literaturas lusófonas na Università degli Studi Internazionali di Roma (UNINT), dará amanhã uma aula na FLUC com o título “Traduzir história e literatura: Esaú e Jacó de Machado de Assis”. Maria Serena Felici é Doutora em Lingue, Letterature e Culture Straniere pela Università Roma Tre, com tese sobre Eça de Queirós. É autora dos volumes Alla periferia del progresso. Le correnti politiche ottocentesche in Eça de Queirós e Leopoldo Alas ‘Clarín’ (Sette Città, 2019) e Lusitania. Roma nella letteratura portoghese e brasiliana del Novecento (Edilazio, 2020), de traduções do português para o italiano e de vários estudos queirosianos. Faz parte do Grupo Eça (Brasil), do CLEPUL (Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias), do AISPEB (Associazione Italiana Studi Portoghesi e Brasiliani), do Observatório da Língua Portuguesa e de vários outros grupos de investigação e é professora visitante na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Os seus estudos visam aprofundar a língua portuguesa e as literaturas lusófonas dos séculos XIX, XX e XXI.

Na sua aula sobre Esaú e Jacó, obra publicada por Machado de Assis (1839-1908) em 1904, quatro anos antes da sua morte, explorará as personagens dos dois irmãos, Pedro e Paulo, que nascem a 7 de abril de 1870, aniversário da abdicação de Dom Pedro I em favor de seu filho Dom Pedro II, e cuja biografia se desenvolve em redor da história do Brasil: a transição do império para a república, a emancipação dos escravos, o Encilhamento e todos aqueles traços culturais que determinam e modificam os acontecimentos históricos. Como será a tradução para uma língua e uma cultura estrangeira de uma obra tão profundamente nacional?

A aula da Professora Maria Serena Felici terá lugar na Sala do ILLP, no 7º piso, entre as 16h e as 18h.

Gustavo Silveira no IEB

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GUSTAVO SILVEIRA, professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) dará, nos próximos dias 7 e 9 de dezembro, um curso breve no Instituto de Estudos Brasileiros com o título “Do não-objeto às poéticas da expansão: modulações performáticas”, a partir da obra de Paulo Brusky, Lenora de Barros, Ricardo Aleixo e Marília Garcia.

Gustavo Silveira é professor do Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da UFMG (PosLit). É autor de livros sobre Graciliano Ramos, Age de Carvalho, Roberto Bolaño e poesia brasileira contemporânea. Editou, entre 2015 e 2021, a revista Cadernos Benjaminianos (UFMG). Edita atualmente, com Daniel Arelli e Victor da Rosa, a Ouriço – revista de poesia e crítica cultural.

As sessões ocorrerão entre as 14h e as 18h e terão lugar na sala do Instituto de Estudos Brasileiros da FLUC. Serão atribuídos certificados de participação. Mais informação sobre o curso aqui.

Acesso Zoom para a sessão de dia 7 de dezembro:
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/87569335669?pwd=a3c0eExJanVpSzRERmVXR0FTc0NGdz09

ID da reunião: 875 6933 5669
Senha de acesso: 496992

Acesso Zoom para a sessão de dia 9 de dezembro:
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/82128902353?pwd=UHhCNmxtSGlYWEQ3MCsyUEpPQTVHUT09

ID da reunião: 821 2890 2353
Senha de acesso: 201661

“As escritas de si na crítica contemporânea de poesia”, por Diana Klinger

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Na próxima sexta-feira, dia 16 de abril, entre as 14h e as 16h, a Professora Diana Klinger, da Universidade Federal Fluminense (Niterói), dará uma palestra sobre o tema “As escritas de si na crítica contemporânea de poesia”. A palestra ocupará o espaço de uma sessão do seminário de Literatura Brasileira, no mestrado em Literatura de Língua Portuguesa, da FLUC. Deixamos aqui o resumo da palestra:

Como situar as leituras da relação entre poesia e subjetividade no contexto contemporâneo, atravessado pelas demandas identitárias e disputas pelo reconhecimento e a legitimidade de diferentes “lugares de fala”? A proposta é pensar esta relação a partir dos debates em torno da autonomia/ pós-autonomia da literatura, que retomam as ideias de  “poesia pura” ou “hermética”,  e de “paixão pelo Real”.

Diana Klinger é professora de Teoria da Literatura na Universidade Federal Fluminense.  É pesquisadora  do CNPq e coordena, junto a Célia Pedrosa, o grupo de pesquisa “Pensamento teórico crítico sobre o contemporâneo”. É autora dos livros Escritas de si, escritas do outro. O retorno do autor e a virada etnográfica (7 Letras, 2007, 2012) e Literatura e ética, da forma para a força (Rocco, 2014), e co-autora do Indicionário do contemporâneo (EdUFMG, 2018).

A sessão poderá ser acompanhada neste endereço zoom:

https://videoconf-colibri.zoom.us/j/85489544021?pwd=cmsxV1Jha0p6K21YYkxNVjl4Y3QvUT09

Serão atribuídos certificados de participação.

“Contornos humanos: primitivos, rústicos e civilizados em Antonio Candido”, por Anita de Moraes

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Na próxima quarta-feira, dia 7 de abril, entre as 17h e as 19h, a Professora Anita de Moraes, da Universidade Federal Fluminense (Niterói), dará uma palestra sobre o tema “Contornos humanos: primitivos, rústicos e civilizados em Antonio Candido”. A palestra ocupará o espaço de uma sessão do seminário de Tópicos de Pesquisa em Literatura Brasileira, no doutoramento em Literatura de Língua Portuguesa.

Anita Martins Rodrigues de Moraes é professora de Teoria da Literatura na Universidade Federal Fluminense (UFF). Os seus interesses de pesquisa voltam-se para as literaturas de língua portuguesa e envolvem as relações entre literatura, antropologia e os estudos pós-coloniais. De entre as suas publicações, destacam-se os livros O inconsciente teórico: investigando estratégias interpretativas de Terra sonâmbula, de Mia Couto (São Paulo: Annablume/FAPESP, 2009), Para além das palavras: representação e realidade em Antonio Candido (São Paulo: Editora da Unesp, 2015) e a antologia O Brasil na poesia africana de língua portuguesa (São Paulo: Editora Kapulana, 2019), elaborada em parceria com Vima Lia Martin (USP). Recentemente organizou, com Marcos Natali (USP), Marcelo Moreschi (Unifesp) e Lucia Ricotta (Unirio) o dossiê “Estranhando a teoria empenhada de Antonio Candido”, publicado no número 26 da revista Criação & Crítica (USP).

A sessão poderá ser acompanhada no seguinte endereço zoom: https://videoconf-colibri.zoom.us/j/86503134246?pwd=MDRNczUyNkxIUG5taE9aWldqUXBxUT09

Serão atribuídos certificados de participação.

“des/empenho”: performance por Marcelo Moreschi

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No âmbito das atividades paralelas à estadia de Nuno Ramos em Coimbra, Marcelo Moreschi, Professor na UNIFESP e perfomer, que participará no colóquio “Nuno Ramos e a experiência dos limites”, fará, no dia 27, pelas 16h, no Laboratório de Curadoria do Colégio das Artes, uma performance intitulada des/empenho: 7 definições de performance.

Eis a descrição da performance:

Organizada em fragmentos numerados de textos e imagens, próprios e desviados, des/empenho: 7 definições de performance é uma palestra-performance a respeito da arte da performance que explora a polissemia dos termos “empenho” e “desempenho”. A prática será abordada a partir de noções tais como: transferência, subjetivação voluntária, autoexposição radical, êxodo para o campo aberto, mixigne, limite arte-vida, jogo da guerra e lacração. Ao longo da apresentação do texto coreografado, sete definições conflitantes de performance serão apresentadas com o auxílio de objetos, cartazes e meu sintoma minha vida.

Texto e performance: Marcelo Moreschi (professor de teoria literária e literatura brasileira na Unifesp, coordenador do Grupo de Estudos da Deriva)

Direção e coreografia: Juliana Moraes (professora de dança na Unicamp, bailarina, coreógrafa e diretora.)

O cartaz, da autoria de Marcelo Moreschi, pode ser visto aqui.

Mario Cámara: curso breve no IEB

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Mario Cámara, professor de estudos brasileiros na Universidade de Buenos Aires, estará na Universidade de Coimbra para participar no colóquio Nuno Ramos e a experiência dos limites, lecionando na semana seguinte no IEB, nos dias 6 e 7 de março, um curso breve intitulado “O que o tempo traz: memórias e histórias em Rosângela Rennó e Veronica Stigger”. O curso é uma iniciativa conjunta do Instituto de Estudos Brasileiros e do Programa de Doutoramento em Materialidades da Literatura.

Mais informação sobre o curso e o autor pode ser encontrada aqui. Os interessados devem inscrever-se no curso, de modo a poderem receber com a devida antecedência a bibliografia fundamental. Serão atribuídos certificados de presença.

“Variações do Corpo Selvagem” e Viveiros de Castro em Guimarães

Variações do Corpo Selvagem – Eduardo Viveiros de Castro_ Fotógrafo

Inaugura manhã, no Centro Internacional das Artes José de Guimarães, a exposição “Variações do Corpo Selvagem”, com curadoria de Veronica Stigger e Eduardo Sterzi, na qual se exibe o acervo fotográfico de Eduardo Viveiros de Castro, sobretudo o do seu trabalho de campo entre as tribos indígenas que estudou no Brasil (como a foto que ilustra este post). A exposição integra um ciclo mais vasto de exposições, subordinadas ao título geral “Pensamento Ameríndio”, exposições cuja inauguração será precedida de uma conferência de Eduardo Viveiros de Castro, pelas 16h, no Salão Nobre da Sociedade Martins Sarmento, em Guimarães.

A importância da obra de Viveiros de Castro no panorama da antropologia atual, bem como a importância permanente da questão ameríndia, são razões mais do que suficientes para justificar a viagem até Guimarães.